segunda-feira, 29 de junho de 2009

Amigos do bem




Uma das qualificações que Deus exige de cooperador,pastor,Ancião, bispos é que sejam "amigos do bem" (Tito 1:8). Nossos estudos detalhados das características de presbíteros tendem examinar mais as outras, algumas das quais são mais facilmente "medidas". Não devemos diminuir a importância de nenhuma exigência que Deus fez. Pastores, e todos os outros discípulos de Cristo, farão bem em meditar no significado de ser amigos do bem. A palavra grega traduzida "amigo do bem" traz a idéia de ser amigável em relação às coisas boas e excelentes, de amar tudo que é verdadeiramente bom.

Se parece fácil amar o bem, pense um pouco mais na maneira que a Bíblia coloca amizade contra inimizade. O ponto aqui não é de meramente gostar de algumas coisas boas enquanto continuamos gozando coisas erradas. "Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" (Tiago 4:4). Mesmo entre cristãos, é difícil aprender como detestar o mal e amar o bem como Deus o faz. Enquanto procuramos ser pessoas santificadas, não mantendo comunhão com as obras das trevas, enfrentamos constantes tentações de aceitar as idéias pecaminosas do mundo. Esta mensagem serve para todos, não somente para os pastores (1 Coríntios 13:6).

Considere alguns exemplos das diversas maneiras que o mal penetra nossos pensamentos:

Mentirinhas. O ensinamento da Bíblia sobre a honestidade é tão clara que é difícil entender como alguns supostos seguidores de Jesus justificam suas mentiras. "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno" (Mateus 5:37). "Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros" (Efésios 4:25). Há situações em que podemos e devemos recusar a responder às perguntas inapropriadas que outras pessoas fazem, mas a mentira nunca deve sair da boca do servo de Deus (Provérbios 12:22-23).
Um pouquinho errado. Já imaginou Jesus, sofrendo horrivelmente na cruz, categorizando pecados como muitas pessoas fazem hoje? Será que Jesus morreu só por causa de "pecadões" e não se importa com nossos "pecadinhos"? Os homens, incapazes de fazer leis perfeitas, podem imbutir uma certa tolerância na interpretação das leis. Por exemplo, as leis atuais de trânsito no Brasil consideram velocidades de mais de 20% acima do "limite" infrações mais graves. Mas Deus, que revelou a "... lei perfeita, lei da liberdade" (Tiago 1:25), não sugere que o homem tenha direito de ignorar alguns atos de desobediência como não fossem importantes. Homens podem achar "adultério" um pecado mais grave do que a fornicação, ou atos de homossexualismo piores que atos de lascívia, mas Deus considera todos esses pecados errados. Pessoas amigadas podem falar de seus maridos ou suas esposas, para dar a impressão que têm famílias verdadeiras. Mas "Deus julgará os impuros e adúlteros" (Hebreus 13:4). Mulheres podem justificar algumas roupas indecentes, dizendo que "não são tão escandalosas como outras", mas Deus quer a modéstia em tudo que fazemos. Será que nunca entenderemos a primeira lição sobre vestimenta que Deus ensinou em Gênesis 3? Moças podem justificar suas roupas escandalosas porque ainda não são casadas, mas Deus não faz esta diferença. Homens, mulheres, rapazes e moças --todos nós-- precisamos amar o bem e odiar o mal.

A letra mata. O diabo deve ter feito uma grande festa com seus anjos no dia que ele convenceu alguém a distorcer 2 Coríntios 3:6 para justificar o erro. O versículo claramente distingue entre a letra gravada em pedras da Antiga Aliança e o espírito da Nova Aliança. Mas o diabo, na sua astúcia, treinou seus ministros a usar esse versículo para evitar o estudo cuidadoso da Bíblia. Quando mostramos uma coisa na Bíblia que vai contra a tradição de alguns homens, alguém replica: "Isso não tem importância, pois a letra mata, mas o espírito vivifica". Assim, acenando a mão com a metade de um versículo tirada do contexto, a pessoa recusa ouvir as palavras da Nova Aliança. Devemos estudar cuidadosamente tudo que o Espírito revelou no Novo Testamento.

Vamos aprender como ser um povo realmente santo, "detestando até a roupa contaminada pela carne" (Judas 23).

Dennis Allan http://www.estudosdabiblia.net/199941.htm

sergio sdv

sábado, 27 de junho de 2009

Líderes Cegos




Jesus comparou alguns mestres com cegos: “Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco?” (Lucas 6:39). Deus mandou seu Filho para dar vida aos pecadores, mas os construtores (os líderes religiosos) rejeitaram a principal pedra (1 Pedro 2:7-8). Jesus bem identificou o problema de cegueira dos líderes.

Em João 7, encontramos um exemplo de pastores com os olhos fechados à verdade. Eles mandaram guardas para prender Jesus. Os guardas ficaram maravilhados com o ensinamento do Cristo que não o prenderam. Quando voltaram aos chefes, estes os rebaixaram: “Será que também vós fostes enganados?” (7:47). Com toda a arrogância de homens que se julgavam sábios na palavra de Deus, eles recorreram à sua suposta superioridade espiritual: “Porventura, creu nele alguém dentre as autoridades ou algum dos fariseus?” (7:48). O ponto deles é óbvio: somente as pessoas formadas em teologia teriam capacidade para julgar a palavra de Cristo. O mesmo erro arrogante reprimiu o povo comum durante séculos na história católica. Hoje, muitos pastores protestantes, também, se exaltam por causa de diplomas de seminários e de cursos de teologia.

Confiando em sua própria sabedoria, os líderes desprezam o povo comum. Os líderes judeus olharam para a multidão e disseram: “Quanto a este plebe que nada sabe da lei, é maldita” (7:49). Mas, o contexto bem mostra que os próprios líderes não estavam examinando as evidências. Recusaram considerar os milagres de Jesus (João 5:36). Não interpretaram as Escrituras de modo correto (João 5:39-40,45-47). Eram líderes religiosos, mas espiritualmente cegos como morcegos.

Hoje, muitas pessoas têm medo de contrariar os seus líderes religiosos. Confiam tanto em pastores e padres que não estudam a palavra por si. Embora outros homens podem nos ajudar a entender algumas coisas da palavra de Deus, jamais devemos confiar em homens acima da palavra de Deus. Cada um será julgado por Cristo (2 Coríntios 5:10). Por isso, cada um deve se preocupar com a palavra que nos julgará (João 12:48).

-por Dennis Allan http://www.estudosdabiblia.net/esc93.htm

sergio sdv

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Seja um Bom Soldado do Reino





O rei Jesus oferece a todos a possibilidade de entrar no seu reino. Este reino não é deste mundo, não tem visível aparência, nem é comida nem bebida, mas é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).

Muitos são chamados para esse reino, mas poucos são os escolhidos. O processo de seleção exige fé, confissão e arrependimento. Cumpridos os pré-requisitos, e havendo água, nada poderá impedir que a matrícula seja feita imediatamente (Atos 8:36).

Após a matrícula você será instruído a guardar os mandamentos do rei, isto é, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Amará a Deus, sendo fiel ao evangelho, não indo além do que está escrito. Amará ao próximo, levando o evangelho da salvação e perdoando os outros.

Enfrentará os falsos profetas, que se disfarçam de ministros da justiça e enganam a muitos com suas falsas doutrinas. Contra eles, use de nobreza e compare os seus ensinamentos com as Escrituras ( Atos17:11). Percebendo a falsificação, não seja cúmplice das más obras (2 João 7-11), antes pregue a palavra, seja oportuna ou não, corrigindo-os com toda longanimidade. E se ainda assim insistirem no erro, afaste-se de tamanha abominação (2 Coríntios 6:14).

Enfrentará, também, uma batalha no seu coração onde os cuidados do mundo e as riquezas tentarão sufocar a palavra, deixando-a infrutífera (Marcos 4:19). Não se conforme com isto. Renove sua mente e você experimentará a perfeita e agradável vontade de Deus (Romanos 12:2).

Não esqueça que o objetivo do bom soldado é satisfazer aquele que o arregimentou (2 Timóteo 2:3-4).

– por Luciano Reginato http://www.estudosdabiblia.net/esc14_06.htm

sergio: sdv

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Eu preciso “freqüentar uma igreja”?





A salvação é individual. É verdade! Paulo disse que “cada um” será julgado “perante o tribunal de Cristo” (2 Coríntios 5:10). Não seremos julgados coletivamente como igrejas.

A igreja não salva ninguém. Isso, também, é verdade! É pelo sangue de Jesus que recebemos “a remissão dos pecados” (Efésios 1:6-7). “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” (Efésios 2:8). A igreja não morreu por nós, e não é capaz de nos salvar.

Algumas pessoas, compreendendo estes fatos, chegam à conclusão que a vida cristã não tenha nada a ver com a igreja. Pode freqüentar uma se quiser, mas também pode usar o tempo igualmente bem recebendo amigos em casa, passeando no shopping ou indo pescar. Pode comunicar com Deus em qualquer lugar, então quem precisa de igrejas?

Antes de descartar ou desprezar a igreja na sua vida, não seria importante ver o que Deus diz a respeito dela?

A igreja (grego, ekklesia) é um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado e pertencerem a Cristo. Jesus prometeu edificar a igreja dele (Mateus 16:18). Deus comprou a igreja com seu próprio sangue no sentido que ele comprou cada pessoa salva (Atos 20:28; cf. 1 Coríntios 6:20).

Paulo frisou a importância de procedimento adequado “na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3:15). Embora a igreja não salva, ela tem um papel fundamental na divulgação do evangelho. Devemos valorizar a casa de Deus.

Quando se trata da responsabilidade de participar de uma igreja, uma congregação local, o Novo Testamento não deixa dúvida. Além de muitos exemplos no livro de Atos e referências nas epístolas, encontramos instruções específicas que exigem a nossa participação nas reuniões de uma igreja. O autor de Hebreus claramente condena a atitude de pessoas que deixam de se congregar, porque negligenciam seu papel importante na edificação mútua (Hebreus 10:23-27).

Outras instruções exigem a nossa participação nas reuniões da igreja para participar da Ceia do Senhor (1 Coríntios 11:17-34; cf. Atos 20:7), para juntar ofertas (1 Coríntios 16:1-3; Atos 4:36-37; 5:1-2) e para resolver questões de pecado na congregação (1 Coríntios 5:4-5). Discípulos de Cristo se juntam, também, para cantar hinos de louvor e edificação (Efésios 5:19-21) e para ensinar a palavra do Senhor (1 Coríntios 14:26).

Pessoas que negligenciam estas responsabilidades, não participando dos cultos da congregação, desobedecem a Deus. Pecam contra os irmãos e contra o Senhor.

Seja fiel na sua participação em uma congregação local. E não deixe de examinar tudo para verificar que a igreja onde você congrega esteja realmente agradando a Deus em doutrina e prática (1 Tessalonicenses 5:21-22).

–por Dennis Allan http://www.estudosdabiblia.net/bd12_04.htm

sdv

terça-feira, 16 de junho de 2009

A Graça Concedida


É comum, depois de receber alguma bênção, agradecer pela "graça concedida". Normalmente, pensamos em alguma coisa especial recebida em resposta às orações da pessoa. Pode nos surpreender quando encontramos alguns comentários de Paulo sobre a graça concedida.

Em 2 Coríntios 8:1-7, Paulo falou sobre a necessidade dos cristãos na Judéia e sobre a prontidão dos irmãos da Macedônia em ajudá-los. Ele descreveu o sofrimento das igrejas da Macedônia: muitas tribulações, profunda pobreza. E qual foi a graça concedida? Livramento das tribulações? Bênçãos financeiras para resolver o problema da pobreza? Não. A graça concedida aos pobres da Macedônia foi o privilégio de poderem tirar dinheiro dos seus bolsos para ajudar outros pobres! Paulo, admirado com a atitude desses irmãos, explicou: "Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos." A oportunidade de se sacrificar foi uma graça concedida!

Uma das cidades da Macedônia foi Filipos. Alguns anos mais tarde, Paulo escreveu aos filipenses e falou, de novo, de uma graça concedida: "Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele, pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e, agora, ouvis que é o meu" (Filipenses 1:29-30). Eles tiveram o privilégio de sofrer por Cristo, assim demonstrando a mesma atitude que os apóstolos em Jerusalém manifestaram: "...regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome" (Atos 5:41).

Nossa tendência, muitas vezes, é de pedir livramento de tribulações, perseguições e problemas financeiros. Será que tais orações são pedidos para Deus nos negar a sua graça? Não seria melhor pedir a coragem e a fé para crescer no meio dos problemas?

-por Dennis Allan

domingo, 14 de junho de 2009

Os Primeiros Sinais da Graça


Os Primeiros Sinais da Graça

Embora tivessem se entregado de corpo e alma ao seu Criador numa comunhão feliz, Adão e Eva agora se encolheram de vergonha e de pavor diante da aproximação dele. O único meio que tinham de cobrir a consciência poluída eram as roupas provisórias, e a única defesa contra a ira de Deus era a inútil esperança de que não seriam encontrados (Gênesis 3:7 -8). Como Deus deve ter ficado decepcionado e magoado ao ver arruinada a coroa da sua criação.

"Onde Estás?"

Adão e Eva eram vulneráveis. Nem as árvores nem as folhas de figueira podiam escondê-los. Estavam sem poder na mão do criador; aquele que os havia criado do nada pela palavra podia, da mesma maneira, entregar-lhes ao esquecimento se assim desejasse. Mas, num tom desafiador, levantou a voz para chamar Adão: "Onde estás?" (Gênesis 3:9).

O chamado de Deus nasceu de uma relutância para destruir a sua criação contaminada pelo pecado, e ele caminhava pelo jardim com o propósito de recuperar o que tinha sido perdido. Foi Deus quem tomou a iniciativa. A solução do homem ao problema do pecado era evitar Deus a todo custo. Mas, ainda que o homem tivesse arruinado o plano original de Deus e não tivesse nada para oferecer como meio de reconciliação S nenhuma explicação, nenhuma desculpa, nenhuma recompensa S Deus preferiu reconciliar-se com Adão e Eva a reduzi-los a cinzas. Esse favor terno de Deus para com os culpados é o seu atributo de graça.

O Descendente da Mulher

Após enfrentar Adão e Eva por causa do que haviam feito, Deus começou a enumerar várias maldições e conseqüências que eram decorrência natural da desobediência deles. Em meio à condenação da serpente em virtude de haver participado no desastre, vemos registrada a primeira declaração da intenção redentora da parte de Deus (Gênesis 3:15). A promessa era sem dúvida obscura para os primeiros a ouvi-la, pois Deus ainda gastaria alguns milhares de anos desenvolvendo-a, esclarecendo-a e executando-a por meio da manipulação propositada dos seres humanos e dos acontecimentos.

Mas Deus não estava relutante em gastar tanto tempo para restaurar o que só havia levado seis dias para criar. O homem precisava de tempo para gradativamente entender as suas deficiências espirituais e perceber plenamente a sua dependência do Criador. Essa paciência é outra faceta da graça de Deus.

A promessa de redenção também demonstra a disposição de Deus de perdoar de um modo específico. A mulher, que havia sido criada para auxiliar o homem e, ainda assim, o tinha levado ao pecado, iria fazer uma contribuição singular para o projeto de Deus: seria o descendente da mulher, não do homem com a mulher, que derrotaria o poder da serpente. Mas também se faz soar uma nota medonha, uma vez que o descendente da mulher não escaparia sem sofrimentos. Na luta que se segue, a serpente feriria o seu calcanhar. Assim, há indícios de que, em sua graça, Deus estava pronto para sofrer a fim de recuperar a comunhão com o homem.

A Aceitação de Abel

O homem tinha de modo trágico mostrado que não estava disposto a obedecer totalmente, deixando de respeitar a única proibição do Éden. A graça de Deus, portanto, tinha de estar disposta a fornecer outro fundamento sobre o qual o homem pudesse ser justo diante de Deus. O sacrifício de Abel sugere que esse fundamento se firmou após a expulsão do jardim.

O sacrifício de Abel mostra de modo tácito o que as Escrituras declaram abertamente sobre todo homem: que ele era um pecador. Mas Deus permitiu que Abel, um pecador, continuasse a viver por meio da oferta de um sacrifício para reconhecer o seu pecado. A informação que temos, sem entrar em muitos detalhes, é que: "Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta" (Gênesis 4:4).

Mas não se tratava de mera formalidade da parte de Abel. A aprovação de Deus não seria obtida simplesmente com um procedimento exemplar. O escritor de Hebreus nos informa que foi a fé de Abel para com Deus que fez o seu sacrifício superior ao de Caim, e com base na fé ele "teve testemunho de ser justo" (Hebreus 11:4).

À semelhança de Abel, Caim era pecador, mas em vez de ter fé que o conduzisse à justificação, ele era "do Maligno" e, por conseguinte, "as suas obras eram más" (1 João 3:12). Ele também sacrificou, mas o seu sacrifício foi rejeitado. Depois disso, mansamente Deus admoestou a Caim, dizendo-lhe que ele seria aceito se agisse como Abel (Gênesis 4:7). A escolha era dele. Mas a oportunidade de optar pela posição correta diante de Deus, seguindo as suas determinações, se fez possível pela graça divina.

Escute a Deus e a Abel

O chamado de Deus a Adão e Eva era um convite de misericórdia a pecadores. Sua declaração a respeito da derrota da serpente era a estrela d'alva do dia vindouro da redenção. E Abel, estando morto, ainda fala de um Deus amoroso e paciente, que deseja comunhão com suas criaturas e está disposto a fazer concessões para consegui-la.

- por James M. Jonas http://www.estudosdabiblia.net


Por sergio sdv

sábado, 13 de junho de 2009

O Propósito Eterno de Deus


Duas perguntas têm desafiado a humanidade em toda a história de que se tem conhecimento. A primeira é: "De onde viemos?". Gênesis 1:1 apresenta claramente a resposta: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gênesis 1:1). Nenhuma outra resposta é tão lógica, e certamente não tem tanta autoridade quanto essa.

A resposta à segunda pergunta é muito mais difícil. "Por que estamos aqui?" Sem dúvida, a resposta se encontra na própria natureza de Deus, sobretudo no fato de que "Deus é amor" (1 João 4:8,16). O amor explica muitas coisas que não poderiam ser explicadas de outra forma, tanto nas questões humanas quanto nas operações de Deus.

A Natureza do Amor

O amor precisa ter um objeto. E, quanto mais esse objeto parecer conosco, mais nós o amaremos. Um cachorro é um animal de estimação melhor que um peixinho, porque o cachorro se assemelha mais aos homens em suas reações.

Nenhum cachorro ou outro animal, é claro, se compara ao ser humano. Adão fez um levantamento de todos os animais criados por Deus e os nomeou, "para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea" (Gênesis 2:20). Deus fez para ele uma mulher S ossos de seus ossos e carne de sua carne. Por fim, Adão teve uma ajudadora comparável a ele, um objeto perfeito de seu amor.

Outro fato sobre o amor é que, à medida que cresce, ele deseja uma multiplicação de objetos. Adão também serve de exemplo para isso. O seu amor por Eva levou ao nascimento de Caim, de Abel, de Sete e de outros "filhos e filhas".

A Natureza do Amor de Deus

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus . . . " (João 1:1). Ele era o objeto perfeito do amor de seu Pai, pois era perfeitamente comparável ao Pai. Seguindo o caráter do amor, no entanto, Deus queria muito mais filhos como Jesus. Então disse: "Façamos o homem à nossa imagem" (Gênesis 1:26). E o fizeram! Adão e Eva e toda a humanidade são o resultado do propósito amoroso de Deus.

Romanos 8:29-30

Criado à imagem de Deus, o homem adquiriu o poder de escolha. Deus devia ter sabido que nem todo homem optaria por ser o que Deus esperava dele, mas ele teve o pré-conhecimento de que alguns teriam esse desejo; e "aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8:29). Esse texto confirma o propósito de Deus para a nossa existência. Ele queria mais filhos como o primeiro filho.

Atos 17:26-27

"De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós."

Uma das grandes maiores alegrias da paternidade é ver nosso filho pedir a nossa ajuda. Que pai não teve a satisfação de poder atender, com palavras de segurança e com um abraço tranqüilizador, a um filho que durante a noite lhe chamou com medo? Qual de nós nunca ficou emocionado de ouvir uma vozinha atrás de nós: "Estou seguindo as tuas pegadas"?

Deus desejava filhos que procurassem por ele, que o amasse de todo o coração, alma e mente (Mateus 22:37). Ele queria que fossem seus seguidores como filhos amados (Efésios 5:1). Ele queria vê-los obedecendo-lhe sempre para o bem deles (Deuteronômio 6:24). Ele ansiava conceder-lhes "toda boa dádiva e todo dom perfeito" (Tiago 1:17). E foi por isso que ele nos formou!

O Jardim do Éden

O Éden foi um paraíso enquanto Adão e Eva amavam e respeitavam a Deus. Era um paraíso, não tanto por causa da perfeição e da beleza física de Adão e de Eva, mas sim por causa da beleza da sua santidade. Não tanto por causa da falta de cardos e de abrolhos, mas mais por causa da falta de pecado. Não tanto por causa da presença da árvore da vida, mas mais por causa da "presença do Senhor Deus . . . por entre as árvores do jardim" (Gênesis 3:8). Na verdade, Deus habitava com o homem. Era o céu na terra.

Satanás viu o plano de Deus e decidiu afastar as criaturas de seu Criador. Em conseqüência das tentativas de Satanás, a humanidade está longe do que Deus desejava, e o mundo está longe de ser um paraíso. Mas Deus não abandonou seu propósito. Ele predestinou os que o amavam para serem chamados, justificados, glorificados e "conformes à imagem de seu Filho" (Romanos 8:28-29). E, tendo predeterminado isso, isso tem que acontecer, custe o que custar.

A Bíblia é a história da execução do plano de Deus apesar da oposição de Satanás. É a história do amor vencedor. Nenhuma decisão que possamos fazer é tão urgente como a decisão de amar aquele que nos amou primeiro e permitir que o seu propósito seja concretizado em nossa vida.

- por Sewell Hall www.estudosdabiblia.net

Por sdv

terça-feira, 2 de junho de 2009

Quando vai começar a Grande Tribulação?



Quando vai começar a Grande Tribulação?

A Grande Tribulação. Um período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como "A Grande Tribulação".

Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.

A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:

Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).

Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.

A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.

Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.

Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.

Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).

- por Dennis Allan

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