terça-feira, 22 de setembro de 2009

Deus quer te perdoar


Deus quer te perdoar

Algumas pessoas duvidam da verdade expressada no título deste artigo. Alguns raciocinam que as suas vidas no passado foram tão vis e pecaminosos que um Deus que ama simplesmente não poderia perdoá-los. O apóstolo Paulo conviveu com as lembranças da sua vida anterior. Ele se identificou como o maior dos pecadores. Porém, ele acreditou que havia recebido a misericórdia e a graça de Deus. Algum dia ele se esqueceu completamente de segurar as vestes daqueles que apedrejaram Estevão? Ele se esqueceu completamente da sua missão de perseguir os cristãos? É duvidoso que tais memórias foram totalmente apagadas da sua cabeça. Porém Paulo se manteve firme na expectativa esperançosa do céu (2 Timóteo 4:6-8).

Os profetas do Velho Testamento são instrutivos a respeito do desejo de Deus e a capacidade de perdoar. Nós nos preocupamos sobre os pecados passados das nossas vidas que permanecem conosco. Considerem, porém, os israelitas. Foram escolhidos por Jeová como o veículo pelo qual o Messias viria. Foram abençoados imensuravelmente. Porém, cometeram a apostasia. O reino do norte, as dez tribos, foi levado ao cativeiro assírio e nunca mais funcionou como uma nação coesiva. O reino do sul foi enfim levado ao cativeiro babilônico. Eles voltaram após um período de setenta anos, conforme continuaram os planos e os propósitos de Deus.

Através de tudo, Deus deixou claro que ele desejava que seu povo se arrependesse. Eles deveriam se afastar de seus pecados; e quando assim fizeram, poderiam andar novamente numa relação de aliança com o seu Deus.

“Aborrecei o mal, e amai o bem, e estabelecei na porta o juízo; talvez o Senhor, o Deus dos Exércitos, se compadeça do resto de José” (Amós 5:15). Depois que Amós condenou os pecados dos vizinhos de Israel, ele direcionou a sua mensagem ao povo de Deus. Pecados, como oprimir os pobres, aceitar propinas, usar balanças desonestas em transações de negócios, e se aproveitar dos pobres eram comuns entre o povo de Deus. Eles deveriam aprender a odiar estes pecados e deveriam estar envolvidos ativamente na busca daquilo que era bom. Talvez o Senhor os perdoasse. Presumir que o Senhor sempre estará presente para nos perdoar é presumir em relação à bondade e a graça de Deus. Quando o pecado é cometido, precisa ser resolvido de uma vez.

“Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra” (Isaías 1:18-19). Israel deveria considerar a sua condição diante de Deus; a única escolha real era a oportunidade de se arrepender e obedecer a Deus. Jeová assegura a Israel que mesmo que seus pecados fossem escarlates, poderiam se tornar tão brancos quanto à neve. A adoração, o sacrifício e um relacionamento de aliança a Jeová através da Lei não era o suficiente. A vida e o comportamento individual de cada pessoa estavam a mostra diante de Deus.

E assim é hoje. Nós consentiremos e obedeceremos? O caminho do Senhor é o único caminho para o perdão.

–por Randy Harshbarger

Um rapaz perdido


Um rapaz perdido

Jesus ensinou parábolas para ilustrar verdades espirituais. A minha predileta é sobre um rapaz que solicitou, antes do tempo, que lhe fosse entregue a sua herança (Lucas 15:11-32). Quando seu pai lhe atendeu o pedido,ele foi para uma terra distante e gastou todo o dinheiro com uma vida “animalesca”. Quando veio a fome, o dinheiro se esgotou e o rapaz faminto foi obrigado a cuidar de porcos para sobreviver. Por fim, ele decidiu voltar a casa e pedir ao seu pai que lhe contratasse como servo. O pai viu esse filho rebelde voltando e correu em sua direção, abraçando-o e beijando-o. Deu uma festa para comemorar o retorno do rapaz. O restante da história mostra o ciúme do irmão do rapaz. A história simboliza a rebeldia do homem em relação a Deus ; o seu retorno a casa; o amor de Deus pelo homem rebelde quando este se arrepende; e a arrogância daqueles que pensam que nunca precisarão da graça de Deus.

Examine três lições importantes nessa história: ➊ O pecado leva ao chiqueiro de porcos. Esse rapaz, a princípio, desfrutou do pecado, mas as conseqüências disso lhe foram cobradas. Sempre que agimos indevidamente, desobedecendo a Deus, acabaremos por nos machucar. ➋ Voltar para Deus não é fácil. O rapaz teve de reconhecer a sua indignidade, admitir seu estado, confessar seu pecado e retornar a seu pai. Muitas pessoas nunca se arrependem, nem retornam a Deus por serem muito orgulhosas para admitir a sua necessiade. ➌ Deus ama a quem não merece ser amado. São surpreendentes a compaixão e a receptividade do pai em relação a esse rapaz que gastou todo o dinheiro dele com um estilo de vida corrupto. Damos por certo que o rapaz, pelo menos, levará uma boa surra e um grande sermão. Mas ele é recebido com celebração. Quando nos enxergarmos nos pecados desse rapaz, agradeceremos a Deus, vez após vez, por seu magnífico amor. Eu sou esse rapaz que se perdeu.

–por Gary Fisher fonte :http://www.estudosdabiblia.net/2004212.htm

domingo, 20 de setembro de 2009

Educação espiritual



Há algo bem agradável sobre uma pessoa simples — e com “simples” não quero dizer burra; quero dizer, sem complicações. É principalmente agradável ver um homem de fé simples (sem complicações). Um homem de fé simples não é ignorante. Sua fé é baseada em evidência sólida e acreditável. Mas ele não discute com Deus, e ele não discute sobre o óbvio. Quando a evidência está na sua frente para ver, ele simplesmente crê – sem duvidar.
Todos os verdadeiros crentes em Jesus devem ser pessoas de fé simples. Para tais pessoas, todas as suas perguntas já são potencialmente respondidas; tudo que precisam fazer é aprender o que Jesus pensa sobre a pergunta, e aí sabem o que eles devem pensar ... e acreditam. Isso é fé simples!
Mas, às vezes, as pessoas interpretam mal o que queremos dizer quando falamos sobre fé simples. Elas pensam que estamos elogiando a falta de educação ou de capacidade. E pior, parece que acreditam que, entre cristãos, é de alguma maneira elogiável ser iletrado e faltar capacidade – afinal, falaram que até os apóstolos eram“iletrados e incultos”! (Atos 4:13).
Mas, por favor, não se confunda com isso: os apóstolos não eram homens ignorantes! É claro que eles não tinham muita educação formal — no modo de ver dos líderes judaicos. Eles não freqüentaram nenhuma escola religiosa, nem sentaram aos pés de algum rabino judeu popular. Mas não eram ignorantes sobre as coisas religiosas, e com certeza não eram incultos em assuntos espirituais. Para dizer a verdade, eles foram treinados pelo maior professor que já viveu; eles foram treinados por Jesus Cristo, e foram guiados (até inspirados) pelo Espírito Santo de Deus.
“Então, qual é o seu ponto?” Meu ponto é: precisamos ver que não há uma virtude especial em ser simples – não se com isso queremos dizer alguém que é ignorante e iletrado. Não é “tudo bem” ser ignorante ou iletrado na Vontade de Deus! Claro, a pessoa não precisa de muita educação formal, se é que precisa de alguma, para ser um discípulo fiel de Jesus. Mas isso não significa que podemos ser ignorantes da vontade de Deus e iletrado na sua palavra.
Faremos bem se lembramos que são os “indoutos e inconstantes” (RC), ou os “ignorantes e os fracos na fé” (NTLH), que “deturpam” as Escrituras “para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:16). Pode ter bons irmãos em Cristo que são verdadeiramente limitados no seu conhecimento das Escrituras, e eles podem até ser limitados na sua capacidade de aprender o que a Bíblia diz. Mas nenhum de nós pode se contentar com nossa falta de educação na Palavra de Deus. Temo que alguns de nós usamos “simples” para disfarçar nossa própria preguiça.
Deus não pede a ninguém para fazer mais do que tem capacidade. Mas quando temos a capacidade de melhorar – de nos educarmos mais na palavra de Deus – temos que fazer isso (2 Timóteo 2:15; 2 Pedro 3:18)! Se queremos que a igreja do Senhor cresça nos anos que vêm, então teremos que nos desafiar a nos esticarmos. Temos que nos exercitar – se não a igreja de amanhã será ainda mais fraca do que a igreja de hoje. Visão do futuro requer que nós nos esforçermos a uma educação espiritual maior!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O “FRUTO DO ESPÍRITO SANTO” É DIFERENTE DOS “DONS OU SINAIS EXTRAORDINÁRIOS”




O “FRUTO DO ESPÍRITO SANTO” É DIFERENTE DOS “DONS OU SINAIS EXTRAORDINÁRIOS”

OU COMO OS DONS EXTRAORDINÁRIOS SÃO INFERIORES A FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
Os dons extraordinários de Deus e o fruto do Espírito Santo são similares no aspecto que qualquer dom extraordinário e qualquer fruto parecem que têm uma fonte somente: Deus. Porém, as diferenças entre os dons extraordinários e o fruto do Espírito Santo são vastas e importantes. É edificante conhecer quais são as diferenças. As suas diferenças são evidentes quando consideradas a manifestação, a duração, o proveito, o recebimento e o propósito dos dons extraordinários em relação ao fruto do Espírito.
A Sua Manifestação
Os dons extraordinários podem ser manifestos e imitados até por incrédulos mas o fruto do Espírito Santo é manifesto somente por quem tem Cristo verdadeiramente. Os dons são inferiores ao fruto.
Judas, aquele que traiu Jesus, era um dos doze discípulos. Ele recebeu, igualmente aos outros, “poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal” (Mat. 10:1). Não há nenhuma indicação bíblica que Judas não usou a autoridade ou não operou os dons que ele recebeu (Luc. 9:6). Porém ele foi determinado “um diabo” (João 6:70), um “ladrão” (João 12:6) e “filho de perdição” (João 17:12). Judas foi manipulado por Satanás a entregar o Santo e Inocente Jesus (João 13:2). Cristo não guardou Judas até o fim (João 17:12; 13:18; I João 2:19; Atos 1:25). Por Judas ser “um diabo” podemos concluir que os dons extraordinários podem ser manifestos por incrédulos.
Ao Balaão foi revelado a palavra do Senhor pessoalmente (Núm. 22:10-12). O Espírito Santo veio sobre ele capacitando-o a falar uma profecia verídica (Núm. 24:2-9; veja também o caso de Caifás, João 11:47-53), uma evidência de dom extraordinário. Porém, Balaão era um adivinho (Josué 13:22; Núm. 24:1), que era comprado para fazer a vontade dos ímpios em amaldiçoar a Israel (Deut 23:4; II Pedro 2:15; Judas 1:11) e ensinou o povo de Deus a cometer fornicação (Apoc 2:14). Mesmo este conhecendo o Espírito Santo, e tendo os seus olhos abertos (Núm. 24:3), Deus não o ouviu (Deut 23:5,6) e morreu pelo espada do povo de Deus (Núm. 31:8; Josué 13:22). Por Balaão ser um adivinho declarado e alguém que era um exemplo de tropeços e abominações (Apoc 2:14), de engano (Judas 1:11) e de erro (II Pedro 2:15) mas um que recebeu a Palavra do Senhor pelo Espírito Santo, podemos concluir que os dons extraordinários podem ser manifestos por incrédulos.
Falsos cristos e falsos profetas podem imitar os dons extraordinários de sinais e prodígios (Mat. 24:24) e os dons de profetizar, fazer curas e falar ousadamente ao ponto de convencer uma multidão (Apoc 13:1-8; 19:20). Mas, apesar da grandeza dos convincentes sinais e prodígios que estes farão, ainda são falsos cristos e falsos profetas. Mesmo que Deus permitirá tais obras, não é prova que são do Espírito Santo. Pela evidência destes muitos a manifestarem obras similares aos dons extraordinários podemos concluir que nem todo sinal e prodígio é de Deus e nem todos que os fazem são Cristãos.
Janes e Jambres resistiram o homem de Deus, eram homens encantadores e sábios dos meios mundanas. Eles eram homens corruptos de entendimento e réprobos quanto a fé (II Tim 3:8). Mesmo assim eles imitaram alguns sinais e alguns dos dons especiais dados por Deus ao Moisés para provar que a sua missão era de Deus (Êx. 7:10-22; 8:5-7). Por homens corruptos conseguirem a operar sinais e dons especiais podemos concluir que nem todo sinal ou prodígio é do Espírito Santo. Nem podemos afirmar que somente são os verdadeiros que podem faze-los.
Expulsar demônios em nome de Cristo, profetizar em nome de Cristo e fazer muitas maravilhas no nome de Cristo são evidências dos dons extraordinários dados aos discípulos (Mat. 10:1,8; Atos 4:30). Porém, esses dons extraordinários podem ser operados também por aqueles que não são de Deus (Mat. 7:22,23; Luc. 13:26,27). Nem todos que fazem maravilhas irão ao céu. Existem os que praticam os dons extraordinários que fazem iniquidade. Por existir a possibilidade de ímpios expulsarem demônios e fazer outras maravilhas, podemos concluir que os dons extraordinários do Espírito Santo podem ser manifestos pelos incrédulos.
Porém, o fruto do Espírito Santo é diferente dos dons do Espírito Santo. O fruto é somente do Espírito Santo e nunca é imitado ou vem de qualquer outra fonte. O fruto verdadeiro do Espírito Santo é exclusivamente para os que são chamados eficazmente por Deus ao arrependimento e à fé em Cristo (Atos 2:38,39). São estes que tenham uma nova natureza pela regeneração (Tito 3:5-7). Somente os que tem o interior mudado pela regeneração podem ter o fruto da nova natureza santa que é do Espírito Santo.
Pelo fruto do Espírito Santo ser somente de Deus, Jesus ensinou que conhecemos uma árvore pelos “frutos” (Mat. 7:20). Tiago ensinou a mesma verdade dizendo que de um mesmo manancial não vem água doce e amargosa (Tiago 3:11). A figueira não produz azeitonas, nem a videira figos (Tiago 3:12; Mat. 7:16). Os dons extraordinários podem ser exteriorizados até por incrédulos, mas o fruto vem somente do Espírito Santo que o produz no coração do Seu povo.
Temos a instrução de provar a todo o espírito (I João 4:1). A prova não é pelos prodígios que podem ser manifestos, pelas profecias que podem ser declaradas, pela companhia que alguém pode ter ou pelas curas que podem ser efetuadas. A prova é pelo fruto. O fruto correto é uma vida dirigida pela doutrina bíblica (I João 4:2,3). Tendo uma vida conforme a sã doutrina, em espírito e em verdade, é prova suficiente que alguém é de Deus. A vida obediente à doutrina será uma vida em conformidade ao obediente Jesus. Essa é uma prova divina que alguém é de Deus (Romanos 8:29). Verdadeiramente, pelos “frutos”, e não pelos dons extraordinários, os verdadeiros são conhecidos (Mat. 7:20).
Pela possibilidade dos dons extraordinários serem manifestos até pelos incrédulos, e pela singularidade do fruto do Espírito Santo ser somente com os em Cristo podemos destacar uma grande diferença dos dons extraordinários do fruto do Espírito Santo. Podemos concluir também que o fruto do Espírito Santo é “mais excelente” dos dons extraordinários (I Cor. 12:31-13:13).

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

OS DOIS MOTIVOS PELOS QUAIS PAULO REFORÇA ESTA EXORTAÇÃO, SÃO:

O amor é o cumprimento da lei. Enquanto se tenta ser salvo pela lei, não se age pelo amor, mas simplesmente por medo. Mas na liberdade da lei como modo de salvação, o crente em Cristo age pelo amor. E o modo de cumprir a lei como regra de conduta é amar ao próximo. Paulo cita Levítico 19:18, mas não o usa como Moisés fez. "Próximo" segundo Moisés era um dos filhos de teu povo. Isto é um judeu ou israelita. Mas "próximo", segundo Paulo, eqüivalia a cada pessoa. Paulo aprendeu de Cristo quem é nosso próximo. Cristo nos diz quem ele é na Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10:25). Em Romanos 13:10 Paulo nos diz como o amor cumpre a lei. "O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor".

Outro motivo surge das conseqüências más de um temperamento ou disposição contrários. "Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais também uns aos outros", Gálatas 5:15. A linguagem aqui é altamente figurativa, embora não seja obscura. Morder e devorar uns aos outros é o modo do Apóstolo se referir às brigas e discussões violentas que aconteciam no meio dos Gálatas, por causa do ponto de vista nova que os mestres do judaísmo haviam introduzido. O resultado era que eles estavam se machucando entre si e também à igreja.

Um velho escritor incomum disse: "Quando cães e lobos se mordem está de acordo com a natureza deles, mas sem dúvida é triste se ver as ovelhas fazendo o mesmo". O mesmo escritor disse: "Preferia ser mordido por um cachorro fora do aprisco, do que por uma ovelha dentro dele. A mordida de um crente é mais cortante do que qualquer outra".

Este tipo de comportamento fará a igreja em pedaços mais rápido do que qualquer ataque de homens e demônios vindos de fora. Brigas e contenções impedem a edificação por dentro e a conversão por fora.

J. Brown disse: "Não é a confissão honesta das nossas convicções, mas o temperamento que não é cristão no qual a confissão é feita que produz tanto mal. Efésios 4:15: "Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo".

Nota esta poema que alguém escreveu sobre o amor verdadeiro entre os irmãos em Cristo. Deus nos ajude amar uns aos outros como O Senhor Jesus Cristo nos amou e ama.