terça-feira, 20 de abril de 2010

A Suficiência da Palavra de Deus



                                   A Suficiência da Palavra de Deus  
                                       
Considere 1 Coríntios 10:13-14: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria.” Note que este trecho contém uma promessa e uma condição. A promessa é que não seremos tentados além das nossas forças para resistir. A exigência é que fujamos da idolatria. Se nos entregarmos ao pecado, não há remédio.
A idolatria é a colocação de qualquer coisa entre Deus e nós. Pode ser algum objeto material, como acontece quando pessoas usam estátuas ou imagens para tentar visualizar Deus. Tais objetos acabam assumindo um signficado místico, e fazem exatamento o oposto do seu propósito original.
Semelhantemente, existem objetos e desejos que freqüentemente não reconhecemos como ídolos. Cada um deles se torna mais importante do que o próprio Deus. Sacrificamos a vontade de Deus em nossas vidas para obter essas outras coisas. É uma forma de idolatria igual ao erro de se ajoelhar diante de um bezerro de ouro.
Qual a solução? A palavra de Deus nos dá as respostas em muitas passagens. Por exemplo, Gálatas 5:19-23 mostra que a resposta é de substituir os ídolos em nossas vidas com o fruto do Espírito de Deus. Para isso, temos de cultivar um amor para com Deus que reconhece a necessidade de nos alimentar diariamente da verdade de Deus. “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3). Esses mandamentos, que vieram pela revelação do Espírito Santo, devem guiar todos os aspectos das nossas vidas.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pai, Mãe e Filho



Pai, Mãe e Filho
O amor de família é o laço mais básico de relações humanas. Desde o sexto dia da criação, quando Deus fez o primeiro casal e ordenou o casamento, os seres humanos têm-se beneficiado das bênçãos de amar e serem amados por pessoas queridas.
Laços familiares freqüentemente são empregados como figuras para descrever a intimidade dos nossos relacionamentos espirituais. Os mais óbvios são a relação de pai (Deus) e filhos (os fiéis), e a de irmãos (co-herdeiros da graça de Deus).
Às vezes, a mesma pessoa pode usar termos diferentes para caracterizar a sua comunhão com outros discípulos. É o que Paulo faz na sua primeira carta aos tessalonicenses. No mesmo capítulo (2), ele se descreve como mãe, pai e filho em relação aos tessalonicenses. Ele mostrou o carinho de uma mãe, e disse que até daria a sua própria vida para o bem desses “filhos” (2:7-8). Ao mesmo tempo, ele demonstrou uma certa rigidez em corrigir os discípulos, como um pai exorta, consola e admoesta os seus filhos (2:11-12). Poucos versículos depois, ele assume a posição de filho, e diz que foi “orfanado” por breve tempo da presença dos tessalonicenses (2:17).
O que aprendemos desses comentários de Paulo? A relação de cristãos, um com o outro, tem várias facetas. A mesma pessoa pode mostrar o carinho de mãe numa ocasião e corrigir como pai em outra. Mais ainda, ela pode passar por momentos de carência como um filho que precisa da presença dos pais.
É fácil esquecer desse exemplo de Paulo. Algumas pessoas se acham fortes e nunca aprendem depender de seus irmãos. Outras sempre se acham carentes e constantemente procuram receber ajuda e direção dos outros. Mas a relação de cristãos é uma de interdependência. Em algumas ocasiões, somos fortes e damos ajuda aos outros. Mas quando precisarmos, devemos ser humildes para receber o carinho e apoio de irmãos. É assim que Paulo disse aos romanos: “...para que, em vossa companhia, reciprocamente nos confortemos por intermédio da fé mútua, vossa e minha” (Romanos 1:12).   

terça-feira, 6 de abril de 2010

O Temor do Senhor



O Temor do Senhor                                            
“O temor do SENHOR é fonte de vida para evitar os laços da morte” (Provérbios 14:27). Encontramos expressões semelhantes a esta, frisando a importância do temor do Senhor, mais de 25 vezes na Bíblia, a maioria no livro de Provérbios. O temor de Deus não é pavor irracional. É o medo, respeito ou reverência que vem de uma apreciação das qualidades de Deus. Ele é santo, justo e poderoso, e qualquer ser humano deve sentir respeito profundo para com o Criador e Juiz de todos (2 Crônicas 19:7-9).
O temor de Deus traz entendimento e nos protege dos maus caminhos (Jó 28:28; Provérbios 19:23; 22:4). O respeito a Deus nos dá motivo para evitar o pecado em nossa vida – “Pela misericórdia e pela verdade, se expia a culpa; e pelo temor do SENHOR os homens evitam o mal” (Provérbios 16:6). Vários trechos o descrevem como a base da sabedoria (Provérbios 1:7; 9:10; Salmo 111:10).
Qualquer doutrina ou prática que desvia os nossos olhos de Deus pode destruir o temor do Senhor. Esta foi a preocupação dos israelitas quando pensaram que alguns de seus irmãos estivessem caminhando para a idolatria (Josué 22:25). Da mesma forma, materialismo e doutrinas que minimizam a importância de Deus diminuem a reverência por parte de suas criaturas.
Cada pessoa tem a opção de buscar o conhecimento de Deus para aumentar o seu temor do Senhor: “Vinde, filhos, e escutai-me; eu vos ensinarei o temor do SENHOR” (Salmo 34:11). Da mesma maneira, podemos rejeitar este entendimento e desprezar o temor de Deus: “O temor do SENHOR é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino.... Porquanto aborreceram o conhecimento e não preferiram o temor do SENHOR” (Provérbios 1:7,29).
Esse respeito para com Deus é essencial para o crescimento da igreja, como observamos na igreja primitiva (Atos 9:31). Pessoas que já conhecem a palavra e demonstram o temor do Senhor, naturalmente falarão a outros, oferecendo-lhes a mesma esperança (2 Coríntios 5:11)